Prestem atenção no desespero da mídia, sempre ela, conservadora e golpista, tentando arranjar um motivo, um só, para deixar o Metalúrgico em maus lençóis. Só rindo.
Histórias mal contadas- Alberto Dines
"A ansiedade está de plantão. Em momentos de turbulência, como agora, convém esclarecer os fatos, não deixar sombras, nem dúvidas. O governo Lula foi poupado de grandes crises internacionais e só agora, no segundo mandato, enfrenta um cenário preocupante.
Convém não cochilar: histórias da carochinha recomendam-se para momentos tranqüilos, sem sobressaltos. A consciência do perigo exige narrativas bem costuradas e narradores menos negligentes. As bruxas de agosto neste ano chegaram muito cedo, estão tinindo, não perdoam lapsos, contradições, furos.
As últimas trapalhadas do senador Renan Calheiros O caso dos boxeadores cubanos repatriados às escondidas num fim de semana, sem qualquer esclarecimento prévio à sociedade, os dados sigilosos relativos à última catástrofe aérea revelam que os cofres do governo
Mas os tempos não são propriamente normais. A tensão no mercado financeiro mundial já dura algumas semanas, agravou-se perigosamente nesta semana e já não se limita à súbita retração do mercado imobiliário americano depois de anos de despreocupação e consumismo da classe média.
O Brasil tem um confortável colchão de dólares, mas em tempos de tufões e furacões os ventos costumam ser insubordinados, imprevisíveis. Sem gerenciamento, dinheiro em caixa conta pouco, escoa, evapora. O Estado brasileiro prepara-se para uma formidável gastança na infra-estrutura através do PAC, mas sem uma drástica alteração nos costumes e usos do sistema político-administrativo esta dinheirama irá diretamente para lobistas e empreiteiras inescrupulosas. Em tempos de crise, convém atentar para a fabulação. Cada trama é um desafio à capacidade de explicar e esclarecer. Audiências inquietas querem histórias bem contadas, de preferência com ponto final. Reticências são um perigo"
Convém não cochilar: histórias da carochinha recomendam-se para momentos tranqüilos, sem sobressaltos. A consciência do perigo exige narrativas bem costuradas e narradores menos negligentes. As bruxas de agosto neste ano chegaram muito cedo, estão tinindo, não perdoam lapsos, contradições, furos.
As últimas trapalhadas do senador Renan Calheiros O caso dos boxeadores cubanos repatriados às escondidas num fim de semana, sem qualquer esclarecimento prévio à sociedade, os dados sigilosos relativos à última catástrofe aérea revelam que os cofres do governo
Mas os tempos não são propriamente normais. A tensão no mercado financeiro mundial já dura algumas semanas, agravou-se perigosamente nesta semana e já não se limita à súbita retração do mercado imobiliário americano depois de anos de despreocupação e consumismo da classe média.
O Brasil tem um confortável colchão de dólares, mas em tempos de tufões e furacões os ventos costumam ser insubordinados, imprevisíveis. Sem gerenciamento, dinheiro em caixa conta pouco, escoa, evapora. O Estado brasileiro prepara-se para uma formidável gastança na infra-estrutura através do PAC, mas sem uma drástica alteração nos costumes e usos do sistema político-administrativo esta dinheirama irá diretamente para lobistas e empreiteiras inescrupulosas. Em tempos de crise, convém atentar para a fabulação. Cada trama é um desafio à capacidade de explicar e esclarecer. Audiências inquietas querem histórias bem contadas, de preferência com ponto final. Reticências são um perigo"
Será que já não é hora de o Lula deixar a prepotência de lado e chamarmos o FHC, o nosso 911 brasileiro. Gente, ele tem solução para tudo. De astrofísica a carrinho de bebê, ele entende de tudo. E o Lula não saberá lidar com essas coisas do mercado mundial. O FHC foi muito bom em 1998 e 1999. . Só não entregou o Brasil, porque esse povinho do andar de baixo ia reclamar muito. Mas que não faltou vontade, ah, isso não faltou.
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