A elite branca e preconceituosa da Província

Quando em maio de 2006 a grande mídia(Folha, Estado, Veja, Isto É e Organizações Globo) pactuou que se Lula se canditasse, não ganharia; se ganhasse, não assumiria; se assumisse, não conseguiria governar; se tentasse governar; não terminaria o mandato, o movimento exigiria capilaridade para o resto do país. Aqui, na província de Maringá, temos os nobres representantes da chamada grande mídia regional:o Rupert Murdoch da província, o midas, a entidade, Frank Silva, o homem do povo, Benedito Pinga Fogo(ex-deputado federal que estranhamente renunciou ao seu mandato, Verdelírio Barbosa, Fabretti(que na eleição do alcaide sofreu uma crise existencial, não sabendo se era "jornalista" ou cabo eleitoral), Antonio Paulo Pucca(o homem do único telejornal totalmente lido do mundo), Léo Junior(sua indignação com os fatos de Brasília às 19 hs na Band é uma coisa contagiante) e outros que a memória está me traindo. Todos esses se comprometeram, em jantares na Sociedade Rural ou no Parlamento da ACIM, rapidamente com o pacto feito em nível nacional. E mostraram sua competência, pois aqui o candidato da elite branca e preconceituosa ganhou, como ganhou com Serra, e ganhou com Osmar Dias. A elite daqui é competente. Incompetentes são os outros, mas aqui não. O que a elite nacional pactuar, Maringá cumpre. A eleição do Zé Cláudio foi um cochilo, uma falha, rapidamente corrigida(tem gente que acha que o tumor dele foi inoculado). Aqui na província você testemunha esse preconceito. Quem é petista, lulista ou simplesmente votou no PT em algum candidato ou eleição, é uma pessoa não asseada, pária social ou um tumor a ser isolado e erradicado. Eles até aplaudem a Heloísa Helena, ex-senadora. Mas só até enquanto ela tiver 5 ou 10 pontos nas pesquisas. Deixem os índices dela crescerem, para verem a ação das elites. Usam-na apenas para fustigar o governo(eu não a vi defendendo as vítimas da cratera do metrô, em SP).