terça-feira, 28 de agosto de 2007

O homem público e sua vida pessoal.

Leitor do blog, Carlão, um dos cinco que sempre estão por aqui, me escreve para comentar da "dificuldade" que é ser um "homem público" no Brasil. Ele cita o caso do Jão Alves, um obstinado Presidente do Palácio Legislativo, que de tão dedicado ao trabalho público, não tem tempo de cuidar de seus negócios pessoais. Os clientes do seu porto de areia tem que se deslocar até o local em que ele se dedica as coisas do povo, para efetuar pagamento dos produtos que ele comercializa. E o tempo dele para suas coisas pessoais é tão exíguo, que ele tem que pedir que levem o pagamento em dinheiro, pois ele não tem nem tempo de descontar o cheque no banco, essas instituições malvadas que fazem pessoas simples, como o Jão Alves, ficarem horas na fila e quando chegam no caixa ainda dizem que não tem o volume de dinheiro e ele teria que agendar o saque para outro dia. Fiquei pensando e tenho que concordar. Poderíamos propor um projeto de iniciativa popular que permitisse um tempo para as pessoas que se dedicam as causas do povo, ter um tempo para seus negócios particulares, sob pena de eles terem que se sacrificar em eleições indefinidas, apenas para atender ao clamor popular.
Valha-me Deus. Isso é a Província de Maringá.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ô Inconformado,


Aqui em Maringá os bancos não fazem TED não?

Custa 15 contos uma TED, e no máximo em 30 minutos a grana tá na conta cliente.

Você que deve frequentar a cãmara de vereadores, dê esta dica so seu presidente.

Uma outra opção é a contratação de um carro forte para levar grana, mas custa bem mais caro que uma TED(se bem que ele poderia fretar o carro forte para levar areia junto com o dinheiro, e poderia fazer alguma economia).

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