Privatização da Capsema: pagamento de campanha.

A Capsema foi um dos melhores serviços de saúde que já existiu na cidade. Mas tudo que tem político e política no meio, tende a ser usado de forma vil e desonesta. O destino da Capsema foi traçado em janeiro de 2004, quando o Líder, de tudo que você possa imaginar, Reicardo Barros, decidiu pela importação da candidatura do irmão e principalmente do apoio dos financiadores. Um destes é o poderoso grupo médico Santa Rita. Nesta época, o filho do dono do grupo, muito amigo, sócio e parceiro do Reicardo Barros, decidiu gerir o apoio, político e financeiro, e as estratégias para o intento. Ele chegou a criar um jornal, totalmente propositivo à Famiglia Barros e começou a desafiar sistematicamente a administração municipal. Sei disso, porquê participei da administração de João Ivo e testeunhei estes fatos. Em contrapartida, ele pediu para o Reicardo, a Capsema, para se juntar ao pequeno plano de saúde que eles estavam iniciando na época, o Santa Rita Saúde. E a moeda de troca, claro, foi a Capsema. Reicardo topou e fecharam questão nesta matéria. Ao prefeito em exercício, o probo Imperador Silvio II, caberia assinar os atos para implosão da Capsema: sufocá-la financeiramente até não aguentar e entregar seus 20 mil usuários para o grupo Santa Rita. A Unimed reagiu, querendo a partilha do bolo. O Reicardo, negociador como ele só, lembrou que eles tinham uma multa superior a 25 milhões pendentes na Secretaria de Fazenda e que a eles seria dado o beneplácito da redução da multa, em troca de 50 ATIs, um pagamento 90% menor e financiamento de campanha do Reicardo, da Aparecida e do probo Silvio II. Então, não adianta os servidores espernearem. Tudo já foi definido há tempos. E será concretizado, conforme o cronograma. Esse "homem de Deus" não tem personalidade própria. É regido totalmente pelo primeiro-irmão. E vai assinar tudo que ele colocar em sua frente. O grupo Santa Rita levou a Capsema. É triste e lamentável.