O Sindarspen nos envia correspondência abaixo:
QUEM DORMIU NO PONTO ?
Na madrugada do último 24 de Março ocorreu um episódio que provavelmente ficará marcado para sempre na história da Penitenciária Estadual de Maringá: quinze (15) presos fugiram, de uma única vez, da Penitenciária depois de serrarem a grade de segurança e escalarem a muralha de proteção com auxílio de cordas de fabricação artesanal (tereza).
Não é fácil acreditar que esse fato ocorreu justamente na Penitenciária referência do DEPEN.! Então porque aconteceu? Houve falhas? Quem falhou? O diretor da Unidade se apressou em dizer que a culpa foi dos Agentes Penitenciários que estavam de plantão, “...ou estavam dormindo ou estavam fora do posto.”
O Secretário de Justiça afirmou: “ALGUÉM DORMIU NO PONTO!”. Mas quem teria dormido no ponto?
É bom lembrar que o número de Agentes Penitenciários escalados no dia da fuga era de nove, bem menos que os cerca de trinta Agentes escalados por plantão noturno antes da mudança da escala para o regime 12x36. Na época da mudança, o Sindicato por diversas vezes alertou as autoridades penitenciárias para os riscos da redução drástica do efetivo profissional no período noturno.
Se não bastasse isso, a própria direção da Unidade foi alertada, a cerca de um ano, na ocasião da transferência de Agentes Penitenciários de Maringá para Londrina, de que a redução do número de Agentes por conseqüência da transferência deixaria a Penitenciária de Maringá mais vulnerável a esse tipo de ação.
Depois do SINDARSPEN ter buscado apoio do Conselho Municipal de Segurança e da OAB, para a manutenção ou substituição dos Agentes transferidos, o diretor da Unidade Antônio Tadeu Rodrigues, em matéria do jornal O DIÁRIO, “tranqüilizou a sociedade maringaense” dizendo claramente que “não teremos problema algum de segurança”. Ainda afastou da Unidade o diretor sindical Vilson Brasil, com a alegação de que o sindicalista estava colocando em risco a segurança do Presídio quando o mesmo participava de reunião, devidamente autorizada, para esclarecer os Agentes Penitenciários de seus direitos. O afastamento do diretor sindical precedeu a sua demissão depois de concluído processo administrativo.
Brasil foi afastado da Penitenciária, o clima de insegurança parece que não! Ele não estava lá no dia da fuga, e os Agentes que lá estavam tiveram, como provavelmente o fazem constantemente, que se dividir em trinta, pois a lei da física não permite que um mesmo corpo ocupe dois, três, quatro... lugares ao mesmo tempo.
Os Agentes Penitenciários da PEM tem feito tudo o que a estrutura do Estado lhes permitem fazer pela segurança do local. Mas efetivamente não cabe a eles decidir ou levar às instâncias superiores do governo o problema do reduzido efetivo de Agentes Penitenciários e Policiais Militares no período da noite na Penitenciária Modelo do Paraná.
SINDARSPEN
Na madrugada do último 24 de Março ocorreu um episódio que provavelmente ficará marcado para sempre na história da Penitenciária Estadual de Maringá: quinze (15) presos fugiram, de uma única vez, da Penitenciária depois de serrarem a grade de segurança e escalarem a muralha de proteção com auxílio de cordas de fabricação artesanal (tereza).
Não é fácil acreditar que esse fato ocorreu justamente na Penitenciária referência do DEPEN.! Então porque aconteceu? Houve falhas? Quem falhou? O diretor da Unidade se apressou em dizer que a culpa foi dos Agentes Penitenciários que estavam de plantão, “...ou estavam dormindo ou estavam fora do posto.”
O Secretário de Justiça afirmou: “ALGUÉM DORMIU NO PONTO!”. Mas quem teria dormido no ponto?
É bom lembrar que o número de Agentes Penitenciários escalados no dia da fuga era de nove, bem menos que os cerca de trinta Agentes escalados por plantão noturno antes da mudança da escala para o regime 12x36. Na época da mudança, o Sindicato por diversas vezes alertou as autoridades penitenciárias para os riscos da redução drástica do efetivo profissional no período noturno.
Se não bastasse isso, a própria direção da Unidade foi alertada, a cerca de um ano, na ocasião da transferência de Agentes Penitenciários de Maringá para Londrina, de que a redução do número de Agentes por conseqüência da transferência deixaria a Penitenciária de Maringá mais vulnerável a esse tipo de ação.
Depois do SINDARSPEN ter buscado apoio do Conselho Municipal de Segurança e da OAB, para a manutenção ou substituição dos Agentes transferidos, o diretor da Unidade Antônio Tadeu Rodrigues, em matéria do jornal O DIÁRIO, “tranqüilizou a sociedade maringaense” dizendo claramente que “não teremos problema algum de segurança”. Ainda afastou da Unidade o diretor sindical Vilson Brasil, com a alegação de que o sindicalista estava colocando em risco a segurança do Presídio quando o mesmo participava de reunião, devidamente autorizada, para esclarecer os Agentes Penitenciários de seus direitos. O afastamento do diretor sindical precedeu a sua demissão depois de concluído processo administrativo.
Brasil foi afastado da Penitenciária, o clima de insegurança parece que não! Ele não estava lá no dia da fuga, e os Agentes que lá estavam tiveram, como provavelmente o fazem constantemente, que se dividir em trinta, pois a lei da física não permite que um mesmo corpo ocupe dois, três, quatro... lugares ao mesmo tempo.
Os Agentes Penitenciários da PEM tem feito tudo o que a estrutura do Estado lhes permitem fazer pela segurança do local. Mas efetivamente não cabe a eles decidir ou levar às instâncias superiores do governo o problema do reduzido efetivo de Agentes Penitenciários e Policiais Militares no período da noite na Penitenciária Modelo do Paraná.
SINDARSPEN
5 comentários:
Sr inconformado!!!
dos vinte Agentes que retornaram para londrina, quantos trabalhavam no período noturno?
Na antiga escala,dos cerca de trinta agentes,como foi postado pelo Sr, quantos trabalhavam efetivamente? quantos dormiam? quantos iam pra casa,ou para outros lugares?
O problema maior não é a quantidade de agentes, se 12, 19 ou 30. Se todos os detentos estão trancafiados, aonde estaria o perido? Em um, dois, ou, no máximo 3 que se venderam. Antes ou depois das manifestações políticas. Os embates não estão se dando entre bandidos e forças policiais. Está se dando entre as forças policiais. Em período de campanha eleitoral. Despolitizar agentes públicos é a primeira providência. Ficar nesse jogo de empurra, onde uma cabeça parece ter sido eleita para ser rifada, mas que não será, não agrada a população. Vão querer negar que houve falha, negligência, e conivência humana? Pensam que nossos ouvidos são penicos seus incompetentes e omissos. Os movimentos sindicais estão mais desacreditados do que os políticos. Se espertem pois e stamos porrr aquiii!!!!
Chega de especulação! Como podem dizer que Agentes se venderam sem terem as devidas provas? Estão antecipando um julgamento! A questão não é política, a questão é de segurança pública! E o único fato concreto que foi apresentado até agora foi a quantidade de servidores que fazia a segurança. Seria bom se o Diretor Rodrigues viesse aos meios de comunicação dizer, como fez anteriormente, que o reduzido número de agentes e policiais militares continua sendo suficiente para garantir a segurança do local. (Nove agentes onde haviam trinta, e dois policiais militares onde haviam desessete). Se houve pecado, foi pela omissão.
Especulação? Pecado? Nenhuma fuga ocorre sem que os carcereiros, por ação ou omissão, permitam.
O pecado está em negar que houve falha humana. O segundo pecado foi se mancomunar com os bandidos para quebrar o encanto de penitenciária segura e deixar o Rodrigues constrangido. Nesse sentido, os bandido de dentro foram vitoriosos e soltaram os presos.
Por quanto será que se venderam???
Ignorante!falar e criticar o que você não entende é muito fácil.
A verdade é que esta categoria de servidores é ignorada no dia a dia e só é lembrada em fatos como este, quando são injustiçados.
O sistema penitenciário só vai melhorar quando passar a ser administrado por servidores do proprio sistema(Agentes Penitenciário), enquanto for administrado como forma de "bico" por ex isso ou aquilo jamais tera uma administração comprometida com a segurança prisional e enquanto isso o crime organizado vai tomando conta e o Estado se omitindo, apenas preocupado em promover seus peixes com cargos politicos.
Abraços.
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