Fiquei sabendo ontem através de amigos de londrina da demissão da jornalista Ruth Bolognese, a pedido vice-presidente do corrupto Tribunal de Contas do Paraná. Para quem não sabe, esse vice-presidente recebia mimos do Paulich, no seu aniversário, na páscoa e no natal. Os mimos eram enviados diretamente da Binho Importados(cujo dono o promotor Cruz indiciou por receber cheques da prefeitura em sua conta). Enquanto tivermos órgãos corruptos como $upremo tribunal federal, $upremo tribunal de ju$tiça, tribunal de conta$ de estados e união, não teremos justiça social neste país. Na íntegra, a carata da Ruth encaminhado ao dono do jornal, o ex-senador josé eduardo vieira.
"Meu caro amigo,
Parece que nosso destino é nos despedirmos sempre. Só que esta não é uma cerimônia de adeus e, sim, de agradecimento. Saio em definitivo da "Folha de Londrina" e tenho como motivo formal uma reclamação do vice-presidente do Tribunal de Contas do Paraná, Caio Soares, sobre nota publicada na semana passada. É motivo fútil, que dispensa olhar mais apurado, mas de certa forma, expõe a essência do meu trabalho nestes quase 5 anos de coluna diária: escrevo como se tivesse um leitor atrás de mim, cobrando a informação completa, pura, absoluta. Eis aí o fio da navalha que venho percorrendo. E, neste contexto, vale tudo, até expor agora a imensa tristeza de ter que deixar a "Folha". Dói como as dores definitivas alojadas num coração de mais de meio século.
Em troca da liberdade de escrever, deixo como testemunho pessoal, para efeito jurídico se necessário, que respondo integralmente pelas informações publicadas, desde a primeira coluna até quinta-feira, 24 de julho, quando saiu a última. Meu maior patrimônio, o de ousar contar, é justamente o que me afasta do jornal, porque nem sempre a verdade vem com selo de comprovação. Ao contrário, quanto mais reveladora, mais escamoteada. Os erros cometidos, sempre os corrigi na mesma proporção. Por isso, receber intimações judiciais, depor em tribunais, sofrer condenações são preços baixos demais diante da única oportunidade que tive na vida de exercer meu ofício plenamente. Fazer a coluna nunca foi trabalho, Dr. Zé Eduardo, foi felicidade de dar pulinhos. Eis aí o agradecimento que lhe devo.
De imediato, preciso sair em busca de outros ofícios porque meus doentes e minhas crianças demandam afetos e recursos. E, no Brasil de agora, só os apaziguados do poder, e os corruptos, conseguem ganhar o pão sem suar o rosto. O resto, rala. Além da minha amizade, sempre intacta, o meu abraço mais fraterno, Ruth Bolognese"
Parece que nosso destino é nos despedirmos sempre. Só que esta não é uma cerimônia de adeus e, sim, de agradecimento. Saio em definitivo da "Folha de Londrina" e tenho como motivo formal uma reclamação do vice-presidente do Tribunal de Contas do Paraná, Caio Soares, sobre nota publicada na semana passada. É motivo fútil, que dispensa olhar mais apurado, mas de certa forma, expõe a essência do meu trabalho nestes quase 5 anos de coluna diária: escrevo como se tivesse um leitor atrás de mim, cobrando a informação completa, pura, absoluta. Eis aí o fio da navalha que venho percorrendo. E, neste contexto, vale tudo, até expor agora a imensa tristeza de ter que deixar a "Folha". Dói como as dores definitivas alojadas num coração de mais de meio século.
Em troca da liberdade de escrever, deixo como testemunho pessoal, para efeito jurídico se necessário, que respondo integralmente pelas informações publicadas, desde a primeira coluna até quinta-feira, 24 de julho, quando saiu a última. Meu maior patrimônio, o de ousar contar, é justamente o que me afasta do jornal, porque nem sempre a verdade vem com selo de comprovação. Ao contrário, quanto mais reveladora, mais escamoteada. Os erros cometidos, sempre os corrigi na mesma proporção. Por isso, receber intimações judiciais, depor em tribunais, sofrer condenações são preços baixos demais diante da única oportunidade que tive na vida de exercer meu ofício plenamente. Fazer a coluna nunca foi trabalho, Dr. Zé Eduardo, foi felicidade de dar pulinhos. Eis aí o agradecimento que lhe devo.
De imediato, preciso sair em busca de outros ofícios porque meus doentes e minhas crianças demandam afetos e recursos. E, no Brasil de agora, só os apaziguados do poder, e os corruptos, conseguem ganhar o pão sem suar o rosto. O resto, rala. Além da minha amizade, sempre intacta, o meu abraço mais fraterno, Ruth Bolognese"
4 comentários:
É de dar nojo as instituições públicas no nosso país. Nada, absolutamente nada neste país está livre do cancer da corrupção. É praxe do TCU aprovar contas de corruptos, e "desaprovar" contas de administradores honestos, mas que não levam mimos até eles. Exemplo disso é Maringá. Sempre o TCU aprovou contas de todo mundo( Said, Gianoto, Reicardo Barros, Silvio). O único prefeito que teve contas "desaprovadas" foi o João Ivo, ingenuo e coitado, que quem tem o mínimo de inteligencia, sabe que ele foi o unico prefeito, de todos citados anteriormente, que não roubou os cofres de nossa cidade.
Que personalidade !!!!
Que caráter !!!!!!!!!!
Excelente.
O correto é bandidos do TCE e não TCU...
Esse promotor Cruis Credo não é tão probo como exige que os outros sejam!
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