À época do lançamento do Plano Real, em 1994, a relação entre o salário mínimo e a cesta básica era de aproximadamente um para um. Ou seja, com um salário mínimo em mãos, a população pobre, naquela época, conseguia consumir mensalmente tão só o nível de alimentação básico para sua subsistência.
A partir do controle inflacionário conseguido através do Plano Real, esta relação foi sendo expressivamente melhorada. Cinco anos após o lançamento do real, em 1999, o valor de uma cesta básica representava 80% do valor do salário mínimo. Portanto, pensando inversamente, com um salário mínimo em mãos dava para comprar 1,25 vez a cesta básica. Logo, já se apresentava uma evolução na margem nada desprezível.
No 10º aniversário do Plano Real, em 2004, o aumento de poder de compra para a baixa renda estava ainda mais significativo. O salário mínimo naquele ano comprava quase 1,5 vez a cesta básica, que representava 68% do valor do mínimo.
Esta relação seguiu melhorando continuamente, ano após ano, até 2007, ano no qual a cesta básica valia 51,8% do salário mínimo. Foi expressiva a mudança na capacidade de poder de compra da população de baixa renda. Com um salário mínimo em mãos já se conseguia comprar praticamente duas cestas básicas; isto é, o dobro do que se conseguia na época de lançamento do real.
Em 2008 houve uma pressão inflacionária sobre o preço dos alimentos imposta pela
conjuntura internacional, com isso, o valor da cesta básica como proporção do salário mínimo aumentou, atingindo 57,6% na média do ano.
Já em 2009, ano em que o Plano Real completará 15 anos, a proporção da cesta
básica sobre o salário mínimo, na média dos valores do primeiro semestre, voltou a
cair, tendo sido de 52,9%. Ou seja, o poder de compra da população de baixa renda voltou a subir, com o salário mínimo hoje sendo capaz de pagar por 1,9 vez a
cesta básica. Portal Terra
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