sábado, 22 de agosto de 2009

Errata

No post Empenhos III, o chefe de gabinete do imperador $ilvio2 entra em contato com o blog para reparar um erro do blog. Pela atitude nobre e cortes, estamos atendendo o pedido e corrigindo o erro.:
 
"Somente agora eu vi essa postagem. Minha esposa chama-se ELIANE  e não Maria. Nunca recebeu nenhum centavo da prefeitura.
 Obrigado"
Ulysses Maia
 

Um comentário:

Wilson Rezende disse...

O tabuleiro das eleições de 2010 se alterou drasticamente, com o convite do Partido Verde (PV) à ex-ministra Marina Silva para disputar a Presidência da República.
O PT e o governo reagiram rapidamente. Senadores petistas tentaram fazer com que ela permanecesse no partido, sem sucesso.
Em pouco tempo, todos já davam como certa sua candidatura a presidente. A novidade altera a eleição, polarizada entre José Serra (PSDB), pela oposição de direita, e Dilma Rousseff, como herdeira de Lula.

Há antecedentes na manobra tucana. Nas eleições municipais no Rio e em São Paulo, candidaturas alternativas foram impulsionadas diretamente pelo PSDB. Em comum, posições ou trajetórias de esquerda, um perfil ético e independente, desvinculado de políticos tradicionais.
Ocuparam espaço entre setores desiludidos com a política. Pela internet, conquistaram segmentos da juventude que provavelmente ignorariam a eleição.

Em São Paulo, a vereadora Soninha Francine deixou o PT e se lançou pelo PPS. Com posições avançadas sobre drogas e aborto, retirou votos de Marta Suplicy (PT), derrotada por Gilberto Kassab (DEM). Admiradora de Serra, Soninha obteve 4% dos votos válidos.

Mas foi no Rio onde a fórmula tucana teve mais sucesso. Fernando Gabeira (PV) polarizou a cidade. Nem mesmo a coalizão com o PPS e o PSDB e o apoio do DEM no segundo turno impediram que fosse visto como representante da “esquerda”. Por muito pouco não derrotou Eduardo Paes (PMDB), apoiado por Lula.Há enormes contradições, a começar pelo PV. O partido usa a defesa do meio ambiente para apresentar-se acima das classes, imune aos podres poderes da espécie humana. Todo partido está a serviço de uma das classes sociais. O PV está longe de ser um partido operário, de trabalhadores.

É um partido burguês, que em cada estado serve a outro partido maior, como se fosse uma legenda de aluguel. E tem em sua direção Zequinha Sarney, filho do presidente do Senado, uma ligação direta com o mais repudiado político brasileiro. Na Bahia, está com o PT. É aliado ao DEM, com Kassab, e ao PSDB, nos governos de Serra e Aécio.

Lideranças do PV, como Alfredo Sirkis, ex-secretário de Cesar Maia, já falam em alianças para aumentar o tempo de TV. O nome para vice é o de Cristovam Buarque, do PDT, outro partido dos patrões e da Força Sindical.

Marina ministra
A imagem de Marina ao deixar o governo foi de alguém coerente, que não aceitou acordos com os que destroem a natureza. Mas não foi isso. Ela foi ministra durante as maiores agressões ao meio ambiente. O Brasil liberou os transgênicos e aprovou a transposição do rio São Francisco, o que nenhum governo de direita tinha conseguido. Permitiu usinas no rio Madeira. O desmatamento na Amazônia foi recorde, com ampliação da soja e do gado. As florestas foram privatizadas. Esses ataques à ecologia foram justificados e legitimados sob a tese do governo em disputa.

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