Empolado, erudito e puxa-saco.

O empolado e emplumado jornalista Milton Ravagnani se acha. Foi defender o sensível jornalista Ronaldo Nezo através de um post, devido à críticas que ele recebeu. Gosto muito do Nezo, mas acho-o muito sensível, chorão mesmo. Acho que ele tem crises de carência e se expõe demais. Daí ele quer ver se tem amigos e provoca isso tudo no seu blog. Mas, mais insuportável do que sua sensibilidade é a atitude desse Milton. O rapaz se acha erudito, a última coca-cola do deserto. Escreveu sobre a Gesthalt e o consenso de Frankfurt. Deve ter copiado partes do texto de seu artigo e insulta os leitores, chamando-os de abaixo da média. Ele se considera uma mistura de Willian Bonner com Élio Gaspari. Fala em ataques a honras e escreve direto sobre os "criminosos do mensalão". Isso não é ataque à honra?? Ninguém foi condenado até agora, apesar de indícios fortes de atos ilícitos. Mas, deveria ter aprendido com seu pai, o juiz Ravagnani, sobre ser considerado criminoso ou culpado depois de uma ação ter transitado em julgado. Ou seja, vomita palavras bonitas, para defender algo que todos sabem: fez parte de um governo cujo seu líder terminou o mandato, melancolicamente, pulando a janela. A cena lembrou os americanos no telhado da embaixada americana, quando da queda de Saigon, que determinou o fim da Guerra do Vietnã. Então, esse "quarteto fantástico" de supra-sumos do jornalismo maringaense, como Bulgarelli, Ravagnani, Gilson Aguiar e Ronaldo Nezo, devem ter estômago para enfrentar o mundo da blogosfera. Ficar condenando os anônimos é "chover no molhado". Esse papo já ficou enfadonho demais e esses caras cansam com seu pensamento elitizante e de discriminação.